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Sintsprevs apoia Greve Nacional da Educação de 15 de Maio

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A diretoria do Sintsprevs-PI reuniu-se na última sexta-feira, 10 de maio, para planejar a mobilização dos trabalhadores em saúde e previdência social no Piauí para a Greve Geral no dia 14 de junho e a paralisação nacional do dia 15 de maio, que vai acontecer em todo o país e que vão acontecer por conta da reforma da previdência e dos cortes do orçamento para educação. O presidente do Sintsprevs-PI, Antônio Machado, afirmou que "na reunião foi feita a prestação de contas do Sindicato referente a 2018, foi discutido o planejamento da a greve geral dos trabalhadores brasileiros do dia 14 de junho e, também a paralisação nacional dos professores e estudantes no dia 15 de maio, que estão sofrendo fortes ataques do governo federal". Machado criticou a proposta de reforma da previdência do governo "que vem causando um grande desconforto aos trabalhadores brasileiros, pois certamente o povo mais pobre é quem vai sofrer mais as consequências, já que o rico não precisa do INSS, não precisa da previdência. Portanto, vamos trabalhar para que a participação do Sintsprevs seja firme e envolva toda nossa categoria". Estiveram presentes na reunião, diretores sindicais de Teresina e das regionais de Picos, Parnaíba, Campo Maior e Floriano. José Ribamar Sousa da Silva, diretor do Sintsprevs-PI e Fenasps, disse que em Parnaíba, a ideia é envolver na paralisação os servidores da previdência social. “Nosso desafio é convencer os servidores a mostrar resistência ao governo, que já nos ameaça de perseguições e retirada de direitos, principalmente através da reforma da previdência”. “Vamos juntar os professores, os agentes comunitários de saúde, que já eles tem hoje um grande poder de mobilização. Acreditamos também que os servidores da Embrapa e os urbanitários, que compreendem os trabalhadores da Eletrobrás e Agespisa, devam também estar juntos nesse movimento”. A diretora do Sintsprevs-Pi, de Campo Maior, Rosa Maria Freire Castro, destacou que “existe uma grande insegurança das pessoas que estão próximas de se aposentar. Nossa preocupação é que muita gente lá ajudou a eleger o Bolsonaro e agora com essa reforma perversa muita gente será prejudicada”. Guilherme Hermenegildo de Sousa, diretor do Sintsprevs-PI de Picos, disse que será um grande desafio fazer a mobilização. “Temos que despertar, nos fortalecer. Tem sido difícil colocar isso na cabeça do povo. No entanto temos que vencer esse desafio". “Graças a essa reunião, nós representamos o sindicato na região de Picos, nos sentimos mais estimulados a ajudar a planejar o movimento em Picos. Vamos ter que provocar as pessoas, ter de sensibilizar as pessoas para enfrentar a conjuntura que estamos vivendo”, ressalta Guilherme. Anízia Maria Luz, diretora do Sintsprevs-PI de Picos, disse que no município os problemas de saúde são grandes. “As pessoas vão para o hospital e o serviço hoje é bastante precário, os terceirizados estão atrasados e as pessoas tem dificuldades para conseguir consultas e exames. Vem gente de todo lado, são cerca de 60 municípios que recorrem ao hospital, tem muita gente para ser atendida e o hospital não dá conta. Esses problemas só serão superados com envolvimento, com nossa luta", destaca.