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Greve Nacional da Educação fortalece ofensiva contra governo Bolsonaro

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No dia Nacional de Greve da Educação, 15 de maio, o cenário foi de luta e resistência contra os cortes de verbas para as universidades e institutos federais, somando-se a defesa da previdência social, que com a reforma proposta por Bolsonaro só vem a retirar direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras, caso venha a ser aprovada. Em Teresina, milhares de manifestantes ocuparam as ruas na Greve Geral da Educação. O protesto fortaleceu a união das centrais sindicais, e da população brasileira que não abre mão do direito à educação e à aposentadoria, um passo decisivo para a construção da Greve Geral, no dia 14 de junho. A manifestação teve inicio em frente ao INSS, seguindo de caminhada pelas principais ruas do centro da capital, com algumas paradas especificas, em frente à prefeitura, correios e palácio de Karnak. Os discursos foram acirrados de forma a deixar claro a sociedade a real situação agravante que se aproxima com a reforma da previdência, e os ataques de Bolsonaro a educação. O protesto foi uma resposta ao bloqueio de 30% dos orçamentos determinado pelo Ministério da Educação (MEC). As maiores entidades estudantis e sindicais do país, incluindo a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) organizaram atos públicos em todos os estados brasileiros. O Sintsprevs-PI apoiou o movimento e diretores participaram da manifestação na capital e em outros municípios. Ufpi teve corte de R$ 33 milhões Segundo a administração da Universidade Federal do Piauí, a decisão impacta diretamente no funcionamento da instituição, comprometendo gravemente sua capacidade de cumprir com as atividades administrativas e acadêmicas. O bloqueio representa um corte total de mais de 33 milhões de reais. O corte afeta diretamente os serviços de vigilância, limpeza, fornecimento de energia e água, manutenção de equipamentos, transporte, dentre outros. Merece ser destacado que o bloqueio anunciado representa aproximadamente 50% dos recursos previstos no orçamento para o período de maio a dezembro. Atualmente oferecendo 84 cursos presenciais; 15 de ensino a distância, por todo o Piauí; 46 cursos de pós-graduação em nível mestrado, 19 doutorados; 23 residências médicas e 11 residências multiprofissionais, a UFPI, com 48 anos de existência, tem se firmado como uma das instituições que mais contribui para o desenvolvimento do estado e do país. Cabe destacar que, a despeito dos inúmeros cortes sofridos pelas universidades, a UFPI vem, num trabalho diligente de toda sua equipe administrativa, cumprindo com seus compromissos e não possuindo, mesmo neste contexto de restrições orçamentárias, contas em atraso e nem obras paradas.