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Estudantes vão as ruas de novo em protesto contra cortes na educação. Em Teresina, professores e trabalhadores também participaram da manifestação.

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O balanço do protesto nacional dos estudantes e professores contra os cortes de recursos na área da educação é animador e positivo. Esta foi a segunda manifestação puxada por estudantes, professores e trabalhadores representantes de diversas categorias em todo território nacional, contra o contingenciamento de verbas para a educação pública feito pelo governo federal.  Nas capitais dos 26 estados, distrito federal e nas maiores cidades do país houveram manifestações. Em Teresina, estudantes, professores, dirigentes sindicais e trabalhadores de diversas categorias participaram do protesto nacional. A concentração iniciou na Praça da Liberdade, seguindo por algumas ruas do centro comercial, passando em frente ao Palácio de Karnak e logo depois pela principal avenida da capital, a Frei Serafim.  Segundo avaliação de Inácio Schuck, diretor do Sintsprevs-Pi e conselheiro estadual de saúde, "essa segunda manifestação mostrou mais uma vez que o povo brasileiro não aceitará o desmonte dos serviços públicos, especialmente da educação, saúde e previdência social. Esses dois protestos ajudam e ampliam a ofensiva para a greve geral do dia 14 de junho", destacou. Inácio Schuck avalia que "o governo Bolsonaro tá seguindo a mesma política econômica do presidente argentino, Rogério Macri, e lá já aconteceu a quinta greve geral dos trabalhadores, parou tudo. A gente vendo que isso também pode acontecer Brasil, estamos alertas e firmes para enfrentar o que vem pela frente no nosso país, não vamos aceitar de braços cruzados que Bolsonaro corte direitos como, o fim da aposentadoria pública e solidária e recursos da educação e saúde pública". Cerca de 5 mil manifestantes participaram do protesto na capital piauiense que foi animado por carros de som, palavras de ordem, cartazes, faixas, bandeiras de partidos políticos e de sindicatos, camisetas e bonês personalizadas, instrumentos musicais e fogos de artifício. Faixas conduzidas por estudantes exibiam frases, como: "Balbúrdia é tirar da educação"; "Amanhã vai ser outro dia"; "Tira a mão do meu IFPI"; "Queremos mais Escolas"; "Não a Reforma da Previdência"; "Me livro de armas e me armo de livros"; "Biblioteconomia na rua!!!";  Em São Paulo, na capital, o presidente da CUT-SP, avaliou que esses dois protestos vem fortalecendo a resistência e a unidade dos trabalhadores e estudantes contra a política econômica do governo Bolsonaro. "A unidade nas ações de trabalhadores, estudantes e daqueles que defendem uma educação pública e de qualidade demonstra a importância da nossa luta. As nossas reivindicações por direito e contra cortes orçamentários são mais do que didáticas e provam mais uma vez ao presidente Bolsonaro que aqui não há idiotas úteis e nem massa de manobra. Aqui tem luta e sabedoria popular para barrar todos os retrocessos impostos por este governo de extrema direita e contrário ao povo".