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Covid-19 || Fenasps orienta servidores não retornarem as agências enquanto houver risco

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Nesta semana, servidores(as) do INSS, a FENASPS e os sindicatos filiados foram surpreendidos(as) com a publicação, pela DIRAT/Comunicação Social, de um documento indicando o retorno ao trabalho presencial a partir do dia 6 de julho, com a reabertura das APS em 13 de julho. Esta decisão rompe com o que ficou definido na última reunião realizada com o presidente do INSS, em 18 de junho. Isso porque a gestão da autarquia afirmou que, embora trabalhasse com a data do dia 13 de julho, poderia adiar a reabertura se não houvesse condições propícias para tanto, o que a Fenasps demonstra a seguir que, de fato, não há. São vários os elementos contraditórios da própria gestão do INSS sobre a reabertura das Agências de Previdência Social (APS), que a princípio apresentou estudo da impossibilidade de reabertura antes da diminuição da curva de contaminação do coronavírus (Covid-19). Contudo, nesse momento, em plena curva ascendente, com aumento acelerado de contaminações e vítimas fatais, atendendo aos princípios desse governo, querem impor um verdadeiro genocídio ao conjunto da classe trabalhadora. Demonstraremos, a seguir, a contradição e irresponsabilidade dessa gestão do INSS. O INSS, A SERVIÇO DA POLÍTICA GENOCIDA DO GOVERNO BOLSONARO, DETURPA OS DADOS E COLOCA SERVIDORES E SEGURADOS EM RISCO! Após analisar estudos feitos pelo governo, o que foi produzido em maio e o que foi enviado para os servidores na última terça-feira, 23 de junho, verifica-se que, neste último divulgado amplamente, o INSS deturpa a realidade, utilizando a mesma política do governo de falsear uma “normalidade”, mas na realidade expõe servidores(as) e segurados(as) ao risco de contaminação pela COVID-19. Trata-se de uma medida perversa que terá como consequência o aumento do número de contaminados e de mortes, considerando que em média o INSS tem atendido mensalmente em torno de 3 milhões de segurados. Mesmo que o estudo indique o agendamento, não existe nenhuma garantia de que não haja aglomerações nas Agências. E o pior, para isso indicam que o servidor se exponha ainda mais ao risco, dispensando o(a) segurado(a) na rua. A contratação de militares, para atuarem nas Agências numa possível reabertura, também não atende a qualquer critério técnico ou princípios da administração pública: é apenas uma medida tomada para o governo tentar manter sua popularidade dando um agrado às baixas patentes da casta militar. E não garantirá qualquer perspectiva de retorno seguro do atendimento. Fica bastante evidente que o INSS não respeita qualquer critério científico ou que haja qualquer consideração com o grave risco sanitário que está expondo os(as) trabalhadores(as). Como foi afirmado à Fenasps em maio de que a decisão de abertura das agências era uma "decisão política", o INSS não pensou duas vezes em cumpri-la, no intuito de forçar uma falsa normalidade e favorecer a fraude dos dados da contaminação e do número de mortos. O INSS deixa claro para quem serve: prefere condenar à doença e à morte os segurados(as) e servidores(as) seguindo a cartilha da insanidade assassina do Governo Bolsonaro, mais preocupado em safar sua família da condenação de crimes, do que preservar a vida da população. A Fenasps reafirma a necessidade mobilização da categoria contra o retorno ao trabalho nas Agências no dia 6 de julho, bem como a reabertura das unidades no dia 13! Tomaremos todas as medidas políticas e jurídicas cabíveis contra essa ação genocida! A VIDA ACIMA DOS LUCROS!