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Bilionários brasileiros da área da saúde ficam mais ricos com a pandemia

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O ranking de bilionários da revista Forbes de 2021 tem nove brasileiros com negócios na área da saúde. Deles, oito ficaram mais ricos do ano passado para cá, bem na crise da pandemia de covid-19. O motivo, segundo analistas, não foi só a pandemia, mas também a abertura de capital e a chegada para capital estrangeiro. De acordo com o ranking, o médico e empresário Jorge Moll Filho e sua família foram os que mais enriqueceram de um ano para o outro no setor de saúde brasileiro: o patrimônio deles cresceu de US$ 2 bilhões em 2020 para US$ 11,3 bilhões em 2021. Moll Filho é fundador da Rede D'Or, de hospitais e laboratórios, que fez uma oferta de ações (IPO) no final de 2020, no valor de R$ 11,4 bilhões. Foi o maior IPO da Bolsa desde 2013. Com o aumento no patrimônio, ele e a família passaram a ocupar o quarto lugar no ranking de bilionários brasileiros, perdendo apenas para Jorge Paulo Lemann e família (US$ 16,9 bilhões); Eduardo Saverin (US$ 14,6 bilhões) e Marcel Herrmann Telles (US$ 11,5 bilhões). Dulce Pugliese de Godoy Bueno - que fundou a Amil, de planos de saúde, junto com o então marido Edson de Godoy Bueno (falecido em 2017) - aparece em segundo lugar entre os bilionários da saúde, com patrimônio de US$ 6 bilhões. Em 2020, a fortuna dela era de US$ 3,5 bilhões. Ela também é dona de 48% da rede de laboratórios Dasa. Aparecem na lista dos mais ricos, ainda, os filhos da bilionária, Camilla de Godoy Bueno Grossi (US$ 3,1 bilhões) - que tem parte da Dasa - e Pedro de Godoy Bueno (US$ 3 bilhões), CEO da rede de laboratórios. Completam a lista os donos da Hapvida, de planos de saúde, e das farmacêuticas EMS e Eurofarma. No final de fevereiro, a Hapvida e a NotreDame Intermédica anunciaram uma fusão, que resultou em uma companhia com mais de R$ 110 bilhões de valor de mercado. Uol