Mulher é pra ser respeitada, tratada com carinho, igualdade e dignidade. Tem o direito de desfrutar dos mesmos direitos na sociedade, isto inclui paridade salarial, de exercer funções de poder, liberdade de escolha do que fazer e ser sem preconceitos. Infelizmente em pleno 2023, ainda precisamos conviver com casos de violência contra a mulher, e pior, com estatísticas alarmantes sobre o número de feminicídios. Não obstante, é preciso ressaltar que a violência não é só física! Humilhar, xingar, diminuir a autoestima feminina; fazer a mulher achar que está ficando louca; jogar objetos; sacudir e apertar os braços; controlar o dinheiro e reter o dinheiro; forçar atos sexuais desconfortáveis também são exemplos de violência. Se você vivencia ou conhece alguém que passa por situações desse tipo, não hesite, denuncie! Ligue no 180 e faça a sua denúncia, que, vale ressaltar, é absolutamente sigilosa. Por Jornada Justa Nos últimos três anos, a pandemia de Covid-19 demonstrou que as mulheres são mais impactadas com duplas e triplas jornadas, mesmo em um momento em que os homens estiveram mais presentes em suas casas devido ao teletrabalho forçado pelo isolamento social. O que é tido como uma tarefa “natural” a uma mulher, na verdade é socialmente construído e imposto. Não podemos aceitar o acúmulo de funções, dentro e fora das casas, como uma glória – e ao mesmo tempo um “heroísmo” ingrato – e sim combatê-lo. Não aceitamos que as mulheres sejam penalizadas com jornadas árduas e sem o menor reconhecimento. A luta pela jornada de trabalho não pode ser relegada: ela deve fazer parte dos debates sobre melhores condições de trabalho a todo o momento. Por isso, a FENASPS e seus sindicatos filiados estão na luta pela jornada de 30h semanais para todas e todos, seja nos ministérios da Saúde e do Trabalho, seja no INSS e na Anvisa. No base do Seguro e da Seguridade Social e Anvisa as mulheres são maioria e é com essa união e luta que poderemos mobilizar toda a categoria em busca de recomposição salarial e valorização profissional.