O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), reforçou a prioridade inicial na Casa para este ano: a execrável Reforma Administrativa proposta na PEC 32, mais uma vez alarmando todo o funcionalismo público ciente das reais intenções por trás da ansiedade em acabar com a estabilidade da categoria e ampliar os cargos comissionados.
Esta reforma constitui mais um tema de confronto entre o governo federal e o Congresso, dominado pelo centrão. No Ministério da Gestão e Inovação (MGI), o secretário de Gestão de Pessoas, José Celso Cardoso Júnior, e a própria ministra Esther Dweck já manifestaram, em entrevista, o desinteresse na aprovação dessa proposta.
Propõe-se, então, realizar a reforma administrativa de forma infraconstitucional, ou seja, por meio de normas, leis, regulamentos e outras disposições legais que não alterem a Constituição. Entretanto, isso não garante imunidade contra possíveis medidas que prejudiquem os servidores públicos.
As entidades representativas organizadas no Fonasefe, dentre elas a FENASPS, estão engajadas em monitorar e debater todos os aspectos necessários tanto com a base quanto diretamente com o órgão responsável.
É fundamental vencer a Reforma Administrativa proposta pelo governo Bolsonaro, há muito tempo uma bandeira do presidente da Câmara, que atualmente se encontra ocupado pressionando o Planalto para obter mais emendas para sua base, bem como qualquer proposta vinda do governo que ataque os serviços públicos.
Comentários (0)
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião desta página, se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.
Comentar